O Ano da Fé proclamado por Bento XVI e
iniciado em 11 de outubro de 2012 termina neste domingo, em Roma, com a missa
de encerramento. Foram apresentados hoje os últimos eventos desse período
significativo e intenso na história da Igreja.
O “Dia da vida contemplativa” acontece
neste 21 de novembro. As celebrações do final do Ano da Fé serão duas: o
encontro dos catecúmenos com o papa, em 23 de novembro, e a santa missa de
encerramento, no dia 24. Participaram da coletiva de apresentação dos eventos o
arcebispo Rino Fisichella, presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da
Nova Evangelização, e o arcebispo José Octavio Ruiz Arenas, secretário do mesmo
dicastério.
Dom Fisichella destacou que são mais de
8 milhões e meio os peregrinos que visitaram o túmulo de São Pedro neste ano
para professar a fé. “Chega ao fim um ano dedicado completamente a reavivar a
fé dos crentes, mas agora continua o desejo de manter vivo o ensinamento que
recebemos durante esses meses todos", disse ele, complementando que foram
muitas as "microiniciativas que evidenciaram em todo o mundo o quanto a fé
permanece viva e dinâmica no meio dos fiéis, como testemunho da piedade e da
profunda religiosidade que está presente em nosso povo".
E prosseguiu: “Para fechar o ano,
pensamos num conjunto de sinais para demonstrar a continuidade da fé e o
caminho que temos que seguir para evitar que ela vire uma coisa rotineira na
vida de todos os dias”.
O papa Francisco irá ao Mosteiro
Camaldolense do Aventino neste dia 21 de novembro para se encontrar com aquela
comunidade religiosa. A jornada, que coincide com o aniversário da entrada da
irmã Nazarena Crotta no mosteiro, será dedicada a quem escolheu a vida de
clausura como dedicação privilegiada à oração e à contemplação.
Com o lema “Preparados para Cruzar a
Porta da Fé”, acontece no dia 23 de novembro o segundo ato dedicado aos
catecúmenos. 500 catecúmenos acompanhados por seus catequistas, procedentes de
47 países dos cinco continentes, serão os protagonistas dessa jornada. O papa
receberá 35 deles na entrada da Basílica de São Pedro e lhes fará as perguntas
tradicionais do rito.
Fechando o Ano da Fé, a celebração da
eucaristia no domingo, 24 de novembro, na Praça de São Pedro, contará com três
símbolos que destacarão a importância do momento: a exposição das relíquias de
São Pedro, a entrega da exortação apostólica do papa Francisco,Evangelii
Gaudium, e um gesto de caridade em auxílio do povo das Filipinas: durante a
eucaristia, será feita uma coleta como contribuição dos peregrinos do Ano da Fé
para os atingidos pelos desastres meteorológicos naquela nação asiática.
Fisichella enfatizou que “estamos acostumados
a destacar os fatores de crise e nos esquecemos de olhar também para os muitos
sinais positivos de esperança que estão realmente presentes na Igreja. O Ano da
Fé nos permitiu experimentar isso. Sustentados por um testemunho tão
impressionante, entusiasmado e confiante, que se expressa principalmente no
silêncio da vida cotidiana, olhamos para o futuro com mais serenidade, graças à
experiência adquirida neste ano, esperando que os seus efeitos positivos se
prolonguem durante muito tempo”.
Fonte: http://www.zenit.org
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