A liturgia deste domingo propõe-nos uma reflexão sobre os horizontes últimos do homem e garante-nos a vida que não acaba.
Na primeira leitura,
temos o testemunho de sete irmãos que deram a vida pela sua fé, durante a
perseguição movida contra os judeus por Antíoco IV Epifanes. Aquilo que motivou
os sete irmãos mártires, que lhes deu força para enfrentar a tortura e a morte foi,
precisamente, a certeza de que Deus reserva a vida eterna àqueles que, neste
mundo, percorrem, com fidelidade, os seus caminhos.
No Evangelho, Jesus
garante que a ressurreição é a realidade que nos espera. No entanto, não vale a
pena estar a julgar e a imaginar essa realidade à luz das categorias que marcam
a nossa existência finita e limitada neste mundo; a nossa existência de
ressuscitados será uma existência plena, total, nova. A forma como isso
acontecerá é um mistério; mas a ressurreição é uma certeza absoluta no
horizonte do crente.
Na segunda leitura
temos um convite a manter o diálogo e a comunhão com Deus, enquanto esperamos
que chegue a segunda vinda de Cristo e a vida nova que Deus nos reserva. Só com
a oração será possível mantemo-nos fiéis ao Evangelho e ter a coragem de
anunciar a todos os homens a Boa Nova da salvação.
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