De muitos membros é
constituído um corpo. Assim a Igreja é um só corpo, e nós somos os seus membros,
onde Cristo é a cabeça e age agora pelos sacramentos instituídos por Ele para
comunicar sua graça. Acessíveis a nossa humanidade atual, os sacramentos são
sinais sensíveis (palavras e ações). Realizam eficazmente a graça que
significam em virtude da ação de Cristo e pelo poder do Espírito Santo.
Na liturgia da Igreja,
Cristo significa e realiza principalmente seu mistério pascal. A obra de Cristo
na liturgia é sacramental porque seu ministério de salvação se torna presente
nela mediante o poder de seu Espírito Santo; porque seu corpo é como que o
sacramento no qual o Espírito Santo dispensa o mistério da salvação porque por
meio de suas ações litúrgicas a Igreja peregrina já participa, por antecipação,
da liturgia celeste.
Os sacramentos são forças
que saem do corpo de Cristo, sempre vivo e vivificante; são ações do Espírito
Santo operante no corpo de Cristo, que é a Igreja; são as obras primas de Deus
na Nova e Eterna Aliança.
Os sacramentos destinam-se
à santificação dos homens, à edificação do Corpo de Cristo e ainda ao culto a
ser prestado a Deus. Sendo sinais, destinam-se também à instrução. Não só supõem
a fé, mas por palavras e coisas também alimentam, a fortalecem e a exprimem.
Por essa razão são chamados sacramentos da fé.
Celebrados dignamente na
fé, os sacramentos conferem a graça que significam. São eficazes porque neles
age o próprio Cristo; é ele quem batiza, é ele quem atua em seus sacramentos, a
fim de comunicar a graça significada pelo sacramento.
A Igreja afirma que para
os crentes os sacramentos da nova aliança são necessários à salvação. A graça
sacramental é a graça do Espírito Santo dada por Cristo e peculiar a cada
sacramento. O Espírito cura e transforma os que o recebem, conformando-os com o
Filho de Deus. O fruto da vida sacramental é que o Espírito de adoção deifica
os fiéis unindo-os vitalmente ao Filho único, o Salvador.
Todos os sacramentos,
principalmente os da iniciação cristã, têm por finalidade a última Páscoa do
Filho de Deus, aquela que, pela morte, o fez entrar na vida do Reino. Agora se
realiza o que o cristão confessa na fé e na esperança: Espero a ressurreição
dos mortos e a vida do mundo que há de vir.
Referências:
·
Catecismo
da Igreja Católica
·
YOUCAT/Português,
edição especial por ocasião da Jornada Mundial da Juventude em Madrid, Paulus,
SP, 2011
Thiago Augusto Zanardi
Seminarista 1° Ano de Filosofia
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